segunda-feira, 17 de agosto de 2009

Soneto ao Meu Amor II




Neste mundo que se diz infinito
Entre nós não há a caça ou o caçador
Pois a procura inquietante agora é mito
Veio à cura, no encontro, o nosso amor

Qual onda que se despeja na areia
E penetra seus poros, borbulhante
Em madrugadas dela, a lua cheia
Eu me despejo em ti, lobo uivante

Éramos dois, por hora, fomos um
Deita-te e o rosto descansa em meu peito
Aquieta-te e dorme, silente câmara

Meu mundo é sem ti lugar algum
Completo-te e completa-me esse jeito
De ser-te minha, sendo minha Tâmara

5 comentários:

  1. Zezo

    uma das músicas do CD é de um poema feito a uma parônima do seu amor: Tamara!

    é um reggaezinho mais lento, cantado de modo meio falado. Mas a letra é menos "parnasiana" ... rsss

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  2. Monday,

    O mais engraçado é que usei todo meu "Romantismo" para uma poesia "Parnasiana"!!! Um dia eu (alguém!) ainda vou (vai) musicar o poema Tâmara que está ali ao lado publicado.

    Abçs

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