segunda-feira, 31 de agosto de 2009

Soneto ao Meu Amor III


Tu me queimas tal qual o fogo ao carvão
Que já foi lenha, ardente, cintilante
E no calor intenso dessa união
Transforma-se, enfim, carvão em diamante

Em teus braços, meu eu é Dionísio
Tinta loucura, o vinho do teu colo
Encontro-me de novo em Campo Elísio
Volto a mim, na harmonia de Apolo

Tens me envolto em teu dedo, nesse instante
Teu corpo é luz, brilhante, que seduz
Nesse momento de amor e de amante

O que somos nós: diamante ou carvão?
Somos os dois, que a um o outro induz
Pois um é o amor e o outro a paixão

Um comentário:

  1. Sem dúvida somos os dois, diamante e carvão, temos a mesma essência, nos completamos.... E da nossa união surgiu o elemento mais perfeito, mais completo; meio Apolo, meio Dionísio, nossa Giulia.

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