quarta-feira, 14 de outubro de 2009

Soneto ao Meu Amor XII


A rosa que de ti perfume exala
Mais bela que de todas já surgiu
Enche-me de vontade de regá-la
E cuido para ser-lhe tão gentil

É linda no buquê que se compõe
Pétalas entreabertas e vermelhas
Formosa no favor que se dispõe
Ao abrir o botão de suas celhas

Regada toda noite ao orvalho
Habita o melhor canto do jardim
E abraça a madrugada no seu galho

Só posso admirá-la com fervor
De certo foste tu que deste a mim
Minha prova, como a rosa, de amor

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