domingo, 25 de outubro de 2009
Nasci-te
No meu ventre de mulher cresceu teu feto
e foi a minha boca que te deu palavras
e silêncios para tu gritares
Dos meus braços multipliquei teus braços
e dei distâncias para tu voares
Dei-te tempos-de-nada
medidos de coragem
E foste. E és.
Manuela Amaral - Poetisa portuguesa
* Homenagem e reconhecimento a minha mãe.
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