E no último dia 31 de outubro o Brasil elegeu sua nova Presidente da República para os próximos 4 anos: Dilma Rousseff, ex-ministra da Casa Civil do governo Lula, e herdeira de seu legado.
Dilma, como ficou conhecida durante toda a campanha, ao assumir a Presidência em 1º de Janeiro de 2011, terá, parafraseando o próprio Presidente Lula, uma maioria nunca vista na história deste país na Câmara e no Senado Federal. Em números, 60% dos Deputados Federais e 70% dos Senadores são das coligações que a elegeram. E esse número só tende a aumentar.
No executivo, Dilma também terá o apoio de 16 dos 27 governadores do país. No Brasil, os estados têm ampla autonomia, mas o apoio dos Governos estaduais ao chefe de Estado é considerado vital devido à capacidade que os governadores têm de aglutinar o apoio dos senadores e deputados de seus respectivos estados sem importar o partido.
E essa maioria é mais do que suficiente para Dilma mudar até a Constituição Federal. Se por um lado, é temeroso termos um governo com tantos poderes e quase sem oposição, por outro, acreditando que Dilma é do bem, ela tem nas mãos uma oportunidade que nenhum Presidente teve até agora de realizar as já tão anunciadas reformas necessárias ao crescimento do país.
O Brasil é uma nação em franca emergência e ascensão, que atravessa o melhor período econômico de sua história. Desde o advento do Plano Real em 1994, no governo Itamar Franco, conseguiu controlar a inflação, estabilizar a economia e valorizar sua moeda. E hoje colhemos os frutos.
E se em time que está ganhando não se mexe, Dilma deverá manter, pelo menos inicialmente, a equipe econômica, com Guido Mantega e Henrique Meirelles. A economia mundial vive em constante transformação, e há que se estar atento diariamente aos seus desafios. Assim, atravessamos a crise econômica mundial de 2008, sem maiores conseqüências.
Um dado importante é que Dilma venceu as eleições em todos os estados do Nordeste e na maioria do Norte. Se considerarmos que estados como a Bahia e o Ceará, por exemplo, elegeram o Governador e os dois Senadores de sua coligação, além de lhe darem uma maioria esmagadora dos votos, podemos imaginar e ter a esperança que ela nos olhe, pelo menos, com bons olhos e gratidão.
Se observarmos ainda que o PMDB é o principal aliado do PT no Governo Federal, Jequié tem tudo a seu favor para crescer. Pedimos então todo o empenho possível (e impossível) dos nossos governantes e representantes da esfera municipal, estadual e federal para unir forças, mais do que nunca, para aproveitarmos tão propício momento político e econômico em benefício de nossa Jequié.
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