Agora
O sol há de esfriar no mar, sua sangria.
Sem derramar a dor, nem gota, no fim do dia.
O sol, que avista o mar.
O mar que o quer, exausto.
A tarde se desmancha lá, no fim do mar.
O sol caiu no mar, bem devagar,
Adormeceu!
E eu...
E eu?
A noite apareceu
Sem taça, ou boca de carmim.
Vazia, e o fim da tarde aborda a alma
Minha,
Estou entristecido, entristeci o mundo.
A vida vive assim, de morrer no fim do dia.
E na noite que é a vida morta,
Cadê você?
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