O que era bom durou pouco. Se pela primeira vez na história da ATP, desde quando seu ranking foi criado em 1973, os 8 melhores tenistas do mundo chegaram nas quartas de final, hoje os 3 melhores não avançaram para as semifinais.
O protagonista da primeira grande viajem foi nada mais nada menos que o #1 do mundo Roger Federer. Após perder o 1º set por 7 x 6 para Jo-Wilfried Tsonga (#7), Federer reagiu, dominou totalmente o 2º set e venceu por 6 x 1. No 3º set, seguiu no mesmo ritmo até o 5 x 1, quando entrou em parafuso total, perdendo inexplicavelmente duas vezes o saque para fechar o jogo, que foi para o tie-break, e acabou sendo vencido por Tsonga por 2 sets a 1. Terá sido a falta da Mirka? Saudades das Fedelhas? Foi praticamente uma odisséia ao espaço.
Mirka: o que aconteceu?
Federer: e eu que vou saber!
Tsonga também não entendeu, mas venceu.
Bom, já que era para jogar com a cabeça nas alturas, Federer bem que poderia ter ido para Dubai, aonde já foi junto com André Agassi garoto propaganda de uma das mais megalomaníacas construções: a quadra de tênis do hotel Burj Al Arab a 221m de altura.
O outro viajante foi o recém recuperado dos joelhos (será?) Rafael Nadal, #2 do mundo. Tudo bem que dificilmente alguém o achasse favorito no jogo de hoje, contra o embalado Juan Martin Del Potro (#6), que vem do título do Master 500 de Washington, sobre Andy Roddick (#5), na semana passada. Mas a forma como perdeu foi estranha.
Em um primeiro set bastante equilibrado, Nadal liderava o tie-break por 5 x 2 e dois saques. Aí também entrou no mesmo avião de Roger Federer: perdeu 5 pontos seguidos e o 1º set. Não satisfeito, perdeu mais 4 games seguidos no 2º set, onde foi derrotado por 6 x 1, com incrível facilidade, contrastando totalmente com o equlíbrio que houve no primeiro. Terá sido mesmo apenas falta de ritmo, perda de concentração, ou os joelhos reclamaram? Tomara que não.
Nos outros dois jogos, Andy Murray, #3 do mundo, e que corre atrás do #2, em caso de chegar a final, seguiu com seu joguinho burocrático e derrotou o embalado Davydenko (#8), que vinha de dois títulos seguidos: Umag e Hamburgo.
Já Andy Roddick, que já merece um título deste nível este ano, despachou Novak Djokovic (#4) e que vem em má fase, e fará a revanche contra Del Potro por uma vaga na final.
Os viajantes rumo a Cincinnati:
A derrota de Federer eu compreemdo ele perdeu a confiança. O que considero absurdo é um tenista com o talento de Rafael Nadal está sendo comprometido tão precocemente, por culpa
ResponderExcluirde tanto esforço fisico, maltratando seu joelho
e não dando chances para sua recuperação antes
dos torneios importantes como vem agora no final e agosto o US OPEN.
Culpa única de seu tio e técnico Toni Nadal.