Após se recuperar da contusão nos joelhos - leia-se tendinite patelar crônica - que o tirou prematuramente de Roland Garros, e o impediu de disputar Wimbledon, abrindo caminho para os títulos de Roger Federer que reassumiu o posto de #1 do mundo, Rafael Nadal avisa que voltará a competir este mês no Master 1000 do Canadá, aonde defende o título do ano passado.
Avisa ainda que não sabe como estará realmente, diz que treinou bem, com pouca dor, mas usa a velha máxima de que treino é treino e jogo é jogo. Vai ao Canadá, depois Cincinnati preparado para perder, mas quer dar o máximo possível de si para recuperar o ritmo até o US Open, em setembro, único Grand Slam que lhe falta em sua curta mais já vitoriosa carreira.
Aos 23 anos, já coleciona 4 Roland Garros, 1 Wimbledon, 1 Australian Open, além da medalha de ouro nas Olimpíadas de Pequim, de 15 Master 1000 (antigo Master Series), de mais 14 torneios ATP, como o nosso Brasil Open em 2005, sendo 36 títulos de simples no total.
Rafael Nadal e Roger Federer foram (e são) os dois maiores protagonistas do tênis mundial nos últimos 5 anos. Para quem gosta desse esporte, não há nada melhor que uma final Federer x Nadal, independente de para quem se torce.
Esses dois gênios protagonizam uma das maiores e mais sadias rivalidades do tênis de todos os tempos, apenas dentro da quadra, pois fora são dois gentlemen, exemplos a serem seguidos por qualquer esportista.
Rafael Nadal leva vantagem no duelo: o H2H (Head to Head) entre eles está Nadal 13 x 7. Mas Roger Federer (que tem 5 anos a mais de carreira) leva vantagem nos títulos, são 60 no total, sendo 15 GS, o último em Wimbledon, em julho deste ano, onde superou os 14 GS de Pete Sampras, e se tornou o maior ganhador de Majors da história do tênis, sendo aclamado por muitos, o melhor tenista da história.
Outros dizem que Nadal conseguiu extrair o máximo do tênis de Federer e o fez atravessar fronteiras que não conhecia.
O fato é que esta volta de Rafael Nadal fará muito bem ao tênis. Tomara que tenha se recuperado (embora já disse que não está curado) da tendinite, pelo menos ao ponto de lhe deixar competir como um campeão que é. Para um esportista, não há nada pior que perder um jogo fora da quadra. Não há como não lembrar do Guga.
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