segunda-feira, 7 de setembro de 2009

Soneto ao Meu Amor VI


Amemo-nos, por nada, no silêncio
De um mar suave, sem ondas, calmaria
Assim, me ouvindo, é que te balbucio
Palavras de amor, em tua romaria

Amemo-nos, por tudo, tempestade
De um mar então revolto, excitado
Que tenta, assim, cobrir-te da vaidade
Que o dominou por ter-te conquistado

Amemo-nos, simplesmente, pra amar
Quando ama o amor, tem ondas no mar
Que tão mais o amor se dá, mais as tem

Amemo-nos, simplesmente, pro bem
Do amor, que amando assim se faz feliz
Amo-te então, e por amar te quis

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