O filme “2012” lançado em 2009 retrata cenários absurdos e catastróficos que culminam com a destruição de quase a totalidade do nosso planeta como conhecemos, restando ao fim apenas alguns milhares de pessoas que terão a árdua missão de recomeçar a vida na Terra.
Os eventos apocalípticos têm início com fortes erupções solares que atingem a Terra, aquecendo seu núcleo, provocando o deslocamento da crosta terrestre e desencadeando erupções vulcânicas, terremotos e megatsunamis em todo o mundo.
Não se tem dúvidas que se trata de uma obra de ficção científica, contestada até pela própria NASA, cujos cientistas não vêem correlação entre o filme a vida real. Mas então o que está acontecendo com nosso planeta nos últimos anos?
Antes de 2004, o último grande terremoto registrado na Terra foi em 1985, na Cidade do México, atingindo 8,1 graus na Escala Richter e matando milhares de pessoas. Depois dessa tragédia, a Terra viveu momentos de calmaria, que foram drasticamente abalados pelo terrível terremoto de dezembro de 2004, no Oceano Índico, atingindo 9 graus e gerando um grande tsunami que matou quase 300 mil pessoas (o dobro da população de Jequié) em vários países atingidos, principalmente a Indonésia.
E de lá pra cá, o que se viu foi uma série de trágicos terremotos e tsunamis em todo o mundo, praticamente ano a ano. Em março de 2005 um terremoto de 8,6 graus atingiu o norte da Sumatra. Em julho de 2006 um terremoto de 6,1 graus provocou um tsunami na Ilha de Java. Em abril de 2007 um terremoto de 8,1 graus provocou um tsunami nas Ilhas Solomon. Em setembro de 2007 dois terremotos atingiram Sumatra, com 7,8 e 8,4 graus. Em setembro de 2009 um abalo sísmico de 8 graus provocou tsunamis nas ilhas do Pacífico Sul.
Ano passado, três tragédias abalaram o mundo: em janeiro, um terremoto de 7 graus destruiu o Haiti; em fevereiro, um de com 8,8 graus sacudiu o Chile, e uma erupção vulcânica em outubro gerou um tsunami novamente na Indonésia. E agora este ano, estamos convivendo com mais uma tragédia, com o terremoto de 9 graus que gerou um tsunami que destruiu o nordeste do Japão. Em todas as tragédias acima, milhares de pessoas perderam suas vidas, e as que sobreviveram perderam tudo.
Aqui no Brasil, felizmente, os maiores terremotos registrados não tiveram grandes conseqüências. Os piores foram um de 6 graus no Mato Grosso em 1955, um de 5,2 graus no Ceará e outro de 6,3 graus no Espírito Santo em 1980, e um de 5,5 graus no Amazonas em 1983.
Mas, lembrando novamente o filme “2012”, em fevereiro passado, o Sol sofreu a maior erupção dos últimos quatro anos, da classe "X", capaz de provocar falhas nas frequências de rádio e longas tempestades magnéticas que afetaram as telecomunicações na Terra.
Longe de mim crer em filme de ficção científica, mas tomara que 2013 chegue logo.
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